O que o nosso nariz faz naturalmente: os filtros de ar com revestimento líquido captam mais poluentes

Equipa de investigação internacional anuncia descoberta na Nature

15.07.2025
Max Planck Institute for Polymer Research

Inspirada na função de filtragem natural do muco nasal, uma equipa internacional de cientistas - incluindo investigadores do Instituto Max Planck de Investigação de Polímeros - desenvolveu um filtro de ar inovador revestido com uma fina camada líquida.

O muco que reveste os pêlos nasais desempenha um papel fundamental na limpeza do ar que respiramos. Filtra o pólen e as partículas de poeira que, de outra forma, poderiam atingir as profundezas dos pulmões. Uma equipa internacional de investigadores, incluindo cientistas do Instituto Max Planck de Investigação de Polímeros (MPI-P) em Mainz, demonstrou que este princípio natural também pode ser aplicado a filtros de ar técnicos, como os utilizados em sistemas de ar condicionado. Ao revestir os filtros com uma fina camada de líquido, até as partículas mais pequenas podem ser capturadas e aglutinadas de forma mais eficaz do que com os sistemas convencionais de filtragem a seco - sem obstruir o fluxo de ar.

Inspirados nos pêlos nasais cobertos de muco do corpo humano, os investigadores desenvolveram um filtro que utiliza um revestimento líquido microscopicamente fino para reter partículas através de forças capilares. Formam-se pontes líquidas entre as partículas de pó e as fibras do filtro, impedindo que as partículas se desprendam e dando origem a agregados compactos de pó. Ao contrário dos filtros convencionais, que ficam gradualmente obstruídos e restringem o fluxo de ar, o novo filtro mantém-se permeável durante mais tempo, ao mesmo tempo que continua a proporcionar um excelente desempenho de filtragem.

"Esta tecnologia é um passo em direção a sistemas de filtragem duradouros e eficientes em termos energéticos", explica o Dr. Michael Kappl do Instituto Max Planck em Mainz, um dos autores do estudo. "O que é particularmente impressionante é que mesmo as partículas ultrafinas na gama dos nanómetros são capturadas de forma fiável."

O projeto reúne conhecimentos especializados da Coreia do Sul (Universidade de Chung-Ang, Universidade Nacional de Incheon), dos EUA (Universidade de Cincinnati) e da Alemanha (Instituto Max Planck de Investigação de Polímeros). A equipa do Professor Sanghyuk Wooh (Universidade de Chung-Ang, Seul), que desenvolveu a ideia central e a conceção, foi a principal responsável pelo esforço.

O Professor Hans-Jürgen Butt, Diretor do MPI-P, sublinha a importância da colaboração internacional: "A purificação do ar é uma questão global - e este trabalho mostra como a investigação interdisciplinar entre continentes pode conduzir a soluções tangíveis."

Esta nova tecnologia de filtragem é adequada para uma vasta gama de aplicações, incluindo sistemas de ventilação e de ar condicionado, sistemas de exaustão industrial, máscaras de proteção médica, salas limpas, tais como filtros de poeiras e fumos em ambientes urbanos. Devido à sua elevada eficiência de captura de partículas, combinada com um baixo consumo de energia, a tecnologia tem potencial para reduzir os custos a longo prazo e diminuir o impacto ambiental.

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